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Patrimônio Vivo de Alagoas, Mestre Cicinho morre aos 47 anos

14/06/2016
Patrimônio Vivo de Alagoas, Mestre Cicinho morre aos 47 anos
Mestre Cicinho era um artesão de mão cheia e referência na produção de chapéus de guerreiro. (Foto: Divulgação)

Mestre Cicinho era um artesão de mão cheia e referência na produção de chapéus de guerreiro. (Foto: Divulgação)

O mestre de guerreiro José Cícero Abdias Bonfim faleceu na noite de segunda-feira (13), aos 47 anos, em decorrência de um AVC hemorrágico. Mestre Cicinho era considerado Patrimônio Vivo de Alagoas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), desde 2010.

Mestre Cicinho era um artesão de mão cheia e referência na produção de chapéus de guerreiro. Aprendeu a fazer o chapéu de guerreiro com o irmão, Erivaldo Abdias Bonfim, aos dez anos de idade.

Em Maceió, dançou vários anos no guerreiro “Barreira Pesada”, de sua irmã Iraci Bonfim, até fazer parte definitivamente do guerreiro “Campeão do Trenado”, no bairro da Chã da Jaqueira, formado pelo seu pai, mestre Nivaldo Abdias, já falecido.

O mestre do Patrimônio Vivo confeccionava os belíssimos e famosos chapéus de guerreiro, símbolos dessa manifestação popular alagoana. Ao mesmo tempo, ministrava aulas para confecção de miniaturas dos chapéus, na Oficina Laboratório Vivo, realizada no Centro de Belas Artes de Alagoas.