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Ivete Sangalo lamenta agressão de seguranças a dois fãs em show

16/06/2016
Ivete Sangalo lamenta agressão de seguranças a dois fãs em show
(Foto: Reprodução, Gshow)

(Foto: Reprodução, Gshow)

Ivete Sangalo concedeu uma entrevista por telefone ao “SuperPop” para falar sobre o caso de agressão a dois fãs. Os jovens foram agredidos pelos seguranças do Centro de Tradições Nordestinas, na Zona Norte de São Paulo, enquanto assistiam a um show da baiana, no sábado (11). Em conversa com Luciana Gimenez, a artista, cotada para ser jurada na próxima edição do “The Voice Brasil”, falou sobre o caso e se mostrou indignada com a violência.

“É algo deplorável, fiquei muito triste, muito decepcionada. Acompanhei de perto com o pessoal do CPM, que me mantiveram informada. Tomaram atitudes e trocaram o pessoal da segurança. Já tem inquérito na polícia”, declarou a cantora, que vai ganhar R$ 1,5 milhão para fazer show na noite do Réveillon.

A apresentadora da atração, que recentemente recusou convite de posar nua para a “Playboy”, comentou sobre o público ser formado em sua maioria por gays e a cantora lamentou o preconceito. “É tão difícil quando você não tem liberdade para ser o que você é. É tão desumano que eu me sinto infeliz diante disso tudo!”, opinou a baiana.

Jovem agredido foi acusado de roubo e sofreu preconceito dos seguranças

“Nós estávamos parados na frente do banheiro, esperando as duas pessoas que estavam com a gente e chegaram dois frequentadores dizendo que a blusa que estava na minha mão era deles. Eles viram que a gente estava discutindo por causa da blusa, que o rapaz chegou e falou para a gente que a minha jaqueta era deles, e aí eles já me pegaram, dois seguranças, me pegaram pelo braço, começaram a me enforcar”, contou Caio Tomaz da Rocha, um dos jovens agredidos, em entrevista à TV Globo.

Além da acusação de roubo, Caio ouviu comentários homofóbicos dos seguranças que expulsavam ele e seu companheiro do espaço a socos e pontapés. “A única oportunidade que eu tive para falar pra eles, que eu lembro, foi: ‘Vocês estão me matando! Estou ficando sem ar. Ele pegava e falava que eu tinha que morrer mesmo, que gay e ladrão tinha que morrer”, recordou.