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Após enchentes, 3 mil casas seguem sem eletricidade em Paris

07/06/2016
Após enchentes, 3 mil casas seguem sem eletricidade em Paris
(Foto: RFI)

(Foto: RFI)

Cerca de três mil casas permanecem sem energia elétrica na região de Paris na noite desta segunda-feira (6), depois das enchentes que deixaram 4 mortos e 24 feridos. Os prejuízos da semana de chuvas e inundações podem ultrapassar € 1 bilhão.

De acordo com a rede de distribuição de eletricidade Enedis, cerca de 90% de seus clientesforam afetados pelas cheias. Cerca de 90% das casas que haviam registrado falta de energia elétrica tiveram o serviço restabelecido.

No entanto, nesta segunda-feira, na grande região parisiense, 900 casas permaneciam sem eletricidade em Essone, mil em Seine-et-Marne, 700 em Val-de-Marne e 400 em Yvelines.No pico das enchentes, na última sexta-feira (3), 25 mil residências ficaram sem energia elétrica.

Extrema emergência

Na manhã desta segunda-feira, o primeiro-ministro francês Manuel Valls anunciou o desbloqueio de um “fundo de extrema emergência” para os lares mais atingidos pelas enchentes. Ele também confirmou que o estado de catástrofe natural deve ser anunciado na quarta-feira (8) e pediu que a população siga vigilante.

Muitos agricultores, que tiveram prejuízos com as fortes chuvas, fizeram um apelo para que o governo declare estado de calamidade para que eles possam receber fundos destinados a cobrir danos agrícolas. O ministro da Agricultura, Stéphane Le Foll, anunciou que as regiões atingidas pelas enchentes serão analisadas para estabelecer a gravidade das perdas.

No setor turístico fluvial, que realizam os famosos passeios de barco, os prejuízos ficam em torno dos € 10 milhões.

Nível do rio Sena continua baixando

Desde ontem, o nível do rio Sena segue baixando, depois de ter registrado a maior cheia dos últimos 30 anos. Nesta manhã, as águas atingiam a marca de 5,36 metros, contra 6,10 metros na noite de sexta-feira.

O serviço de meteorologia francês alerta, no entanto, que sete regiões francesas continuam sob vigilância. Em algumas delas, a água está imprópria para consumo.