Decisão foi tomada após reunião envolvendo técnicos da Sete e da Secretaria Nacional de Economia Solidária.
(Divulgação)

O Catamais deverá ser retomado ainda este ano com reformulações que irão favorecer a execução do projeto nas cooperativas e associações de catadores de resíduos sólidos e materiais recicláveis.

A decisão foi tomada durante uma reunião, em Brasília, entre os técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego (Sete) e assessores da Secretaria Nacional de Economia Solidária.

De acordo com o coordenador de projetos da Sete, Beda Diaz, essa decisão traz mais efetividade para o projeto, já que diante do cenário econômico nacional, faz-se necessário utilizar os recursos públicos da melhor maneira possível.

“A estratégia que estamos elaborando permite gerar um benefício muito maior ao público alvo, uma vez que estamos eliminando etapas intermediárias e agregando valor as entregas diretas aos catadores”, destacou Diaz.

Na ocasião, foram discutidas as estratégias de mobilização e cadastramento dos catadores, que serão identificados e orientados à formação de associações e cooperativas organizadas.

“Com o apoio do projeto, os catadores receberão equipamentos e maquinário de produção para melhoria e processamento dos materiais contratados”, explicou Beda.

A presidente da Cooperativa de Catadores da Vila Emater (Coopvila), Ivanilda Gomes, também esteve presente na reunião e enfatizou a importância do projeto para os catadores.

“Os catadores têm sido pouco valorizados pela sociedade. Este projeto é o maior que o Estado já teve, acredito que poderemos trazer muitos benefícios para nossa classe através dele”, ressaltou a catadora.

Para o secretário de Trabalho e Emprego, Joaquim Brito, o projeto Catamais possui um apelo social muito importante, pois ao tempo que gera renda para o catador, significa uma grande vantagem ao meio ambiente.

“Vamos fazer o possível para acelerar a contratação da instituição que irá executar os serviços de cadastramento, capacitação e incubação dos catadores, pois entendemos que o projeto deverá transformar a realidade de muitos catadores alagoanos e envolver a sociedade para a relevância da coleta seletiva”, concluiu o gestor.