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Gestores e professores de escolas de ensino integral passam por capacitação
Vivenciando um novo momento da educação por uma nova Alagoas, gestores e professores das escolas contempladas pelo Programa Alagoano de Ensino Integral participam de formação continuada em serviço, nesta terça-feira (24), no Centro de Formação Ib Gatto Falcão (Cenfor), no Cepa.
Este segundo momento de formação das equipes teve início nesta segunda-feira (23), quando as formadoras do Centro de referência de Educação Integral, Madalena Godoy e Julia Dietrich, reuniram-se com a secretaria executiva da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Laura Souza, e com a comissão central do programa, formada por técnicos das Superintendências de Políticas Educacionais (Suped) e da Rede Estadual de Educação (Sure), para discutir e construir como e quais serão os itinerários formativos.
De acordo com o superintendente da Suped, Ricardo Lisboa, as formações em serviço seguirão quatro eixos: administração, para gestão; práticas pedagógicas voltadas aos professores; avaliação e fundamentos da educação integral; e agregam-se, assim como o monitoramento realizado nestas duas semanas, as ações de implementação do Programa nas 17 escolas da rede com oferta da modalidade.
“As pessoas estão se apropriando do programa. É necessário refletir esta prática e pensar as dimensões de formação destes estudantes. Temos buscado referências bibliográficas, experiências de outros estados, além de contarmos com o apoio técnico fundamental da equipe do Centro de Referência, a qual dispõe de ampla experiência”, destacou o superintendente.
Para a formadora Madalena Godoy, Alagoas está começando de forma muito positiva a implantação desta nova política, com a interlocução com as escolas desde o princípio e pensar as macro ações nos princípios da educação integral: pensar os sujeitos (alunos, professores e gestores) de forma integral, intersetorialidade, integração e articulação com o território e a garantia dos direitos.
“Qualquer início de projeto é um desafio. Neste, as pessoas estão acostumados com uma estrutura secular. Estão enfrentando um novo desafio, de repensar este novo lugar e isto demanda tempo, formação, investimento e paciência. Mudar é muito difícil sempre. Mas percebemos um empenho muito grande da secretaria, dos técnicos e gestores, para o sucesso deste programa”, avaliou a especialista.
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