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Aeronave Falcão 3 auxiliou Samu em resgate de Belo Monte
A cidade de Belo Monte registrou um grave acidente na última segunda-feira (16), onde quatro operários que trabalhavam numa obra de saneamento ficaram soterrados após um deslizamento de terra. E diante da tragédia, o helicóptero Falcão 3 foi acionado para solucionar o problema.
O médico José Medeiros Neto, que no dia da ocorrência estava na função de regulador do Samu Arapiraca, destacou o trabalho integrado entre Samu, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Unidade de Emergência do Agreste como de fundamental importância para o resgate e atendimento às vítimas.
Segundo ele, o Falcão 3 serviu como suporte para transportar médico, enfermeiro, além de equipamentos de UTI, como desfibrilador, ventilação mecânica e medicamentos. “Por conta da gravidade do acidente, tivemos que tomar todas as decisões de forma rápida”, frisou.
Entenda o caso
Eram por volta das 11h, quando os telefones da Central de Regulação do Samu Arapiraca começaram a receber chamados informando a ocorrência. Como havia pessoas soterradas e o tempo de deslocamento da aeronave do Samu de Maceió até o local do acidente poderia durar mais de quarenta minutos, o regulador decidiu acionar o 3º Batalhão de Arapiraca que, imediatamente, disponibilizou a sua aeronave, a Falcão 3.
“Dez minutos depois a aeronave já estava decolando do campo de pouso de Arapiraca, transportando médico, enfermeiro e todo aparato de UTI. Em vinte minutos, a Falcão 3 já estava pousando na cidade de Belo Monte, local do acidente”, explicou o médico.
Logo em seguida chegaram outras viaturas do Samu e Corpo de Bombeiros das bases de Arapiraca e Santana do Ipanema, além da aeronave Arcanjo, do Samu de Maceió. Ao serem iniciados os trabalhos, três funcionários da obra conseguiram ser resgatados em poucos minutos. A quarta vítima não teve a mesma sorte e só pôde ser retirada dos escombros cerca de oito horas depois, já que uma de suas pernas permaneceu presa sob uma grande pedra.
Ao ser resgatado, o homem foi encaminhado para a Unidade de Emergência do Emergência do Agreste através de uma Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu. No hospital, uma equipe composta de cirurgião vascular, ortopedista e enfermeiros já aguardavam a vítima.
“Foi um dia difícil, mas que ficará guardado na minha memória e certamente na memória de todos os colegas que participaram diretamente do resgate. A integração entre as forças foram fundamentais para que todos estejam vivos hoje”, salientou, emocionado, o médico.
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