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Técnicas discutem unificação dos serviços da Rede de Atenção à Saúde

16/03/2016
Técnicas discutem unificação dos serviços da Rede de Atenção à Saúde
(Foto: Assessoria)

(Foto: Assessoria)

A reestruturação e integração da Rede de Atenção à Saúde foram o foco da reunião desta quarta-feira (16), que aconteceu na sede do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/AL), com técnicas da área do Conselho; da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e do Ministério da Saúde. A coordenadora da Assessoria Técnica do Cosems, Sylvana Medeiros, destacou que o objetivo é fazer a unificação das cinco redes temáticas (Cegonha, Atenção Psicossocial; Atenção às Urgências e Emergências; Atenção às Doenças e Condições Crônicas e de Cuidado à Pessoa com Deficiência).

“É importante à integração das redes para o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) ser entendido nos ciclos de vida (infância, adolescência, fase adulto e idoso) e identificar o que cada rede pode proporcionar para ele. É necessário conhecermos as especificidades, interfaces e complementariedade das redes para buscar o atendimento integral do usuário e, com isso, discutir a estruturação dos serviços e a capacitação das  equipes da Atenção Básica,  bem como da Média e Alta complexidade”, destacou a técnica do Cosems, Sylvana Medeiros.

A enfermeira e titular da Supervisão de Cuidados de Grupos Específicos (Sucesp), Fernanda Duarte, afirmou que a reestruturação dos serviços de saúde, obrigatoriamente, passa pela organização das redes de atenção. “Trata-se da ligação de todos os pontos de atenção nos diferentes níveis de complexidade e densidades tecnológicas para que a atenção ao paciente seja integral e contínua”, destacou. De acordo com ela, os serviços de saúde precisam atender as necessidades do paciente de forma integral e contínua.

“As redes são a ligação do processo de comunicação entre os níveis de Atenção Primária (acesso imediato do usuário ao serviço de saúde), Secundária (serviço de referência especializado) e Terciária (acesso à Unidade de Pronto Atendimento (UPA); Samu; UTI e UCI). O paciente não precisa penas do médico, mas de uma equipe multiprofissional, porque não se concebe tratar uma doença apenas com um foco”, enfatizou Fernanda.

Na opinião dela, o SUS precisa ser renovado a partir da concepção de doença no aspecto multifocal, baseado na construção de um projeto terapêutico singular (individual). “A equipe multidisciplinar precisa traçar um plano de ação para o tratamento e acompanhamento, tendo o paciente como partícipe, por meio de acordo entre as partes, da melhor forma de tratamento para ele”, salientou a titular da Sucesp.

A assessora técnica da Sesau Júlia Levino, ressaltou que o Ministério da Saúde criou várias redes temáticas para organizar a Rede de Atenção à Saúde . De acordo com ela, as cinco redes estão sendo formatadas por um grupo condutor formado por representantes da Sesau, Cosems e MS. “Estamos nos reunindo mensalmente, focando no plano integrado de todas as redes para dar visibilidade por ciclo de vida, que incluem da concepção ao nascimento; crianças de 0 a 11 anos; de jovens 12 a 19 anos; adultos de 20 a 59 anos e os idosos de 60 anos em diante”, reforçou Júlia.