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Psicóloga enaltece a autoestima feminina como garantia na qualidade de vida

05/03/2016
Psicóloga enaltece a autoestima feminina como garantia na qualidade de vida
Psicóloga orienta que o primeiro passo para a autoestima é manter o equilíbrio entre todos os aspectos (Foto: Olival Santos / Divulgação)

Psicóloga orienta que o primeiro passo para a autoestima é manter o equilíbrio entre todos os aspectos (Foto: Olival Santos / Divulgação)

A mulher é mãe, esposa, dona de casa, trabalhadora e cuida de todos. Mas, quando é que ela vai pensar nela? Apesar de todas as funções que a mulher acumula no do dia a dia, a psicóloga da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Alzira Loureiro, lembra que a mulher precisa dedicar um tempo para cuidar dela própria.

Muito desse cuidado a que a psicóloga se refere significa autoestima. “É preciso estar satisfeita e se sentir realizada com o que faz, principalmente, para manter o equilíbrio entre as tantas atividades que a mulher realiza hoje em dia”, esclareceu Alzira Loureiro. Ela acrescentou que o primeiro passo para a autoestima é manter o equilíbrio entre todos esses papéis.

Uma mulher com autoestima estável se torna uma pessoa mais conclusiva nas decisões da vida. É assim que se sente a locutora de rádio Tatiane Campos, que se identifica, assim como os amigos a identificam, como uma pessoa com autoestima. Ela contou que já passou por muitas dificuldades, mas sempre conseguiu superar.

“Eu sou bem-humorada, tenho alto-astral e possuo personalidade forte. Para mim, não tem tempo ruim”, descreve-se a locutora. Muitas das suas características, ela conta que se deve ao trabalho. “O trabalho como locutora me ajudou a ser ágil nas atitudes devido ao improviso que a profissão exige. Comigo não tem tempo para adoecer, nem para dengo. Vou sempre à luta”, disse.

Essa força para superar problemas não significa que pessoas com autoestima não sentem as dificuldades, mas que elas passam pelas situações de modo que estas não paralisam suas vidas. Já as pessoas sem autoestima convivem com o que faz mal a elas, sem a capacidade para superar os problemas.

“É preciso resiliência para entender as situações difíceis com as quais a mulher se depara a partir de um ponto de vista de mudança, de superação”, complementa Alzira. Para isso, é preciso cuidar não só do equilíbrio emocional, mas também praticar exercícios físicos, melhorar a alimentação e emanar a energia de satisfação com o que faz.

A locutora Tatiane contou ainda que, numa determinada fase da vida, priorizou muito o trabalho e esqueceu alguns cuidados que agora estão bem presentes em sua vida. Hoje, ela frequenta a academia, melhorou a alimentação, tem tempo para um sono tranquilo, momentos para os filhos e assim ela cuida também de si mesma.

“Um sorriso abre portas”, conta Tatiane que sempre tem uma palavra amiga. Para ela, conversar com as pessoas melhora o ambiente em que vive e também colabora com o humor das pessoas ao redor. “Eu não me deixo contaminar pelas pessoas com mau humor e tenho a religiosidade como base espiritual para ter a consciência de superar os momentos difíceis”, disse a locutora.

A psicóloga confirmou que mulheres com autoestima são mais produtivas e felizes. Mas, depende exclusivamente dela alcançar esse equilíbrio. “É preciso ter a sensibilidade de buscar o investimento da segurança emocional”, alertou Alzira. Em muitos casos, os amigos e a família são um meio de ajuda, mas em outras situações, o acompanhamento psicológico é o caminho para garantir a qualidade de vida.

Tratamento – É comum encontrar pessoas pessimistas, isoladas, pouco sociáveis, deprimidas ou sem perspectivas de futuro. “Um desses sinais pode ser um sintoma de depressão ou alguma característica da personalidade formada devido ao histórico de vida”, explica Alzira.

O primeiro passo para a mudança, conforme orienta a psicóloga, é que a família e os amigos não alimentem a negatividade dessa pessoa e tente convencê-la ao acompanhamento terapêutico.

Segundo a psicóloga, os pais têm o papel de influenciar as crianças na formação da personalidade. Por isso, é preciso proporcionar amor, cuidado e tranquilidade para que a criança se torne um adulto otimista, positivo, seguro e forte.

A psicóloga ressaltou que o não e o sim devem existir, mas com clareza e independente de classe social. Os pais também não devem ser superprotetores com os filhos, pois essa atitude exacerbada pode ter como consequência um adulto inseguro.

A mensagem que a psicóloga Alzira Loureiro deixa às mulheres é que elas precisam se cuidar mais, não apenas um cuidado relacionado ao aspecto físico, mas de modo geral. O autocuidado é amar-se para conquistar a autoestima e preservá-la, junto com o autoconhecimento, a automotivação e a autoconfiança.