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Maior jogador de futsal de todos os tempos, Falcão é o convidado do Bola da Vez desta semana. No programa, que vai ao ar nesta terça-feira, às 21h30, o jogador fala sobre seu início nas quadras, suas conquistas e também sobre sua passagem pelo São Paulo, em 2005. Na ocasião ele deixou o clube por falta de oportunidades com o técnico Emerson Leão e acabou recebendo uma proposta de renovação assim que o comandante deixou o clube.

“Eu via que tinha condição de jogar, mas não tive oportunidades. Nisso, meus patrocinadores estavam fazendo proposta para voltar. No que eu saí, o Leão saiu no dia seguinte. Daí o Paulo Autuori me chamou, porque queria que eu ficasse, e quando cheguei no CT do São Paulo tinha um contrato de 3 anos na minha mesa. Mas eu estava decidido a voltar, fui bem consciente quando fui para o São Paulo e também consciente quando voltei,” disse Falcão.

Se ficasse no São Paulo, Falcão conseguiria um título que poucos atletas profissionais têm no currículo. “Seria campeão mundial. Fui campeão paulista, da Libertadores, saí e o São Paulo foi campeão mundial,” lembrou o atleta.

Querido pela torcida e pelos companheiros, Falcão disse ter apenas um empecilho durante seu período nos gramados: o técnico Leão. “Nunca entrei em uma situação real de jogo. Era uma coisa pessoal, foi com Taffarel no Inter, com Edinho no Santos, com Tevez no Corinthians, foi comigo no São Paulo. E eu não precisava passar por aquilo. Ele era treinador, respeito, é um direito dele, mas também era um direito meu voltar para as quadras.”

Perto do final da carreira, Falcão ainda quer disputar o Mundial de 2016, que ocorre na Colômbia, em setembro, mas o ala está preocupado com o atual momento da seleção brasileira. Sobre estes assuntos, e outros tantos, ele falou no Bola da Vez.