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Alunos debatem violência e drogas na Escola Rosalvo Ribeiro

05/03/2016
Alunos debatem violência e drogas na Escola Rosalvo Ribeiro
Alunos do 6º ao 9º ano montaram peças teatrais e vídeos, com temas que debateram em sala de aula (Foto: Valdir Rocha/Ascom Seduc)

Alunos do 6º ao 9º ano montaram peças teatrais e vídeos, com temas que debateram em sala de aula (Foto: Valdir Rocha/Ascom Seduc)

O Batalhão Escolar da Polícia Militar de Alagoas, por meio do Grupo de Articulação Comunitária, realizou, na tarde desta sexta-feira (4), uma série de atividades socioeducativas com os alunos da Escola Estadual Rosalvo Ribeiro, no bairro de Bebedouro, em Maceió.

De acordo com a subtenente Rosemary Almeida, as atividades ​visam promover a interação entre os militares e a comunidade escolar. “Os alunos do 6º ao 9º ano montaram peças teatrais e vídeos, com temas que debateram em sala de aula e fazem parte da realidade deles”, afirmou.

Cerca de 90 alunos do ensino fundamental participaram das atividades em parceria com o Batalhão Escolar, mas as palestras foram ministradas para todas as turmas. “Eles debateram sobre drogas, violência contra a mulher e bulling”, acrescentou a subtenente.

Segundo ela, há três anos que o Batalhão ​realiza  esse trabalho nas escolas. Rosemary explicou também que a presença dos militares nas unidades de ensino do Estado ​intenciona implantar uma cultura de paz, harmonia e respeito no ambiente escolar.

Para a coordenadora da Escola Estadual Rosalvo Ribeiro, Silvaneide Mendonça, atividades com essa reforçam ainda mais os laços de amizade entre a comunidade escolar e os militares. “Foi uma experiência muito rica e proveitosa, os alunos adoraram”, afirmou.

Vestida de policial, Emmilaine Almeida, de 13 anos, fez parte da peça apresentada pelo do 7º Ano “A”, que abordou o tema da violência contra a mulher. “Acho covardia​ agredir a mulher​, mas, infelizmente, esse ti​po de violência é muito comum na nossa comunidade”, relatou a aluna.

O aluno Felipe da Silva, de 15 anos, fez o papel de um viciado em drogas, na peça apresentada pelo 8º Ano “B”. No enredo da peça, ele recusa o convite para participar de uma religião e acaba sendo morto por traficantes. “Essa realidade é cruel: viciado que fica devendo, o traficante não perdoa, manda matar”, afirmou. “Por isso, passamos a mensagem: ​não há futuro das drogas”, acrescentou.