Cidades

Prefeitura de Maceió participa de reunião no Conselho Municipal de Saúde

23/02/2016
Prefeitura de Maceió participa de reunião no Conselho Municipal de Saúde
(Foto: Ascom SMS)

(Foto: Ascom SMS)

O secretário-adjunto de Saúde do Município, Antônio de Pádua, participou terça-feira (23) da 165ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Maceió. Durante o encontro, que aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi discutido o atendimento nas maternidades de Maceió, por meio da Rede Cegonha e a distribuição de medicamentos para usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da capital.

A reunião teve início com a coordenadora da Rede Cegonha do Município, Suzângela Dórea, esclarecendo como funciona a vinculação da Prefeitura com as maternidades.“A prática da vinculação é regulamentada por lei e reconsidera a sobrecarga de gestantes nas unidades destinadas especialmente ao atendimento de alto risco, como a Santa Mônica e o Hospital Universitário”, destaca a coordenadora.

Durante o pré-natal, realizado nas próprias unidades de saúde do Município, a gestante já fica sabendo se sua gravidez é de risco habitual ou de alto risco. No caso de gestante com risco habitual, o local do parto será escolhido de acordo com a proximidade da moradia da usuária. “O objetivo desse acompanhamento e do trabalho da Rede Cegonha é reduzir ainda mais o número de cesarianas, que em 2015 já caiu para menos que 50%”, lembrou a coordenadora da Rede Cegonha no Município, Suzângela Dórea.

Os conselheiros municipais deram como principais encaminhamentos a sugestão para a criação de um Comitê de Mortalidade Materno-Infantil e o envio de relatórios semanais do Cora (Complexo Regulador da Assistência) para o Conselho, no sentido de informar o número de leitos disponíveis no município.

Já Venício Rocha, coordenador de Farmácia e Bioquímica da SMS, apresentou na reunião a relação de substâncias psicotrópicas constantes no REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) disponíveis para os Caps da capital a fim de esclarecer as demandas sobre problemas de abastecimento nesses locais.

“Atualmente temos 49 medicamentos psicotrópicos em nosso elenco e já estamos incluindo mais cinco. Quanto ao desabastecimento de alguns locais, 90% do elenco já foi licitado e deve chegar em breve para os usuários”, finalizou o coordenador.