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Cinemateca sedia mostra Cinema Brasileiro Contemporâneo

29/01/2016
Cinemateca sedia mostra Cinema Brasileiro Contemporâneo
Algumas fortes produções de perfil especialmente coletivo também participarão da mostra, como A seita, primeiro longa dirigido por André Antonio (integrante do coletivo pernambucano Surto & Deslumbramento) (Foto: Reprodução)

Algumas fortes produções de perfil especialmente coletivo também participarão da mostra, como A seita, primeiro longa dirigido por André Antonio (integrante do coletivo pernambucano Surto & Deslumbramento) (Foto: Reprodução)

A Cinemateca Brasileira abre sua programação de 2016 com uma nova edição da mostra Cinema Brasileiro Contemporâneo. De 30 de janeiro a 21 de fevereiro, serão apresentados 16 longas-metragens, alguns ainda inéditos no circuito comercial paulista, além de obras recém-exibidas nas salas da cidade de São Paulo.

Entre os destaques da mostra estão as aproximações com o cinema de horror em A misteriosa morte de Pérola, de Guto Parente e Ticiana Augusto Lima (e o estudo de Os olhos sem rosto, de Georges Franju) e Quando eu era vivo, de Marco Dutra (em um filme bastante próximo do musical), e com o suspense em Eles voltam, de Marcelo Lordello.
Algumas fortes produções de perfil especialmente coletivo também participarão da mostra, como A seita, primeiro longa dirigido por André Antonio (integrante do coletivo pernambucano Surto & Deslumbramento) e O animal sonhado, primeiro longa de Breno Baptista, Luciana Vieira, Rodrigo Fernandes, Samuel Brasileiro, Ticiana Augusto Lima e Victor Costa Lopes, egressos do curso de Cinema da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Este espírito coletivo e independente também permeia dois filmes de grandes veteranos do cinema brasileiro – Feio, eu?, de Helena Ignez, concebido durante uma oficina de atores e que usa telas múltiplas para que nenhuma performance fique de fora, e Paixão e virtude, último longa-metragem de Ricardo Miranda, brilhante montador falecido em 2014, também um filme no qual o elenco é peça-chave.
Algumas obras se debruçam sobre reflexões pessoais sobre a natureza das imagens, como Aquilo que fazemos com as nossas desgraças, de Arthur Tuoto (obra de montagem que usa apenas imagens capturadas da internet, além de sons roubados de uma série de Jean-Luc Godard), O tempo não existe no lugar em que estamos, de Dellani Lima (no qual um fotógrafo/professor repensa a vida e o trabalho após perder o emprego) e Avanti Popolo, de Michael Wahrmann (em que uma série de filmes Super 8 de um desaparecido político serve de ponto de compreensão entre pai – último trabalho de Carlos Reichenbach como ator – e filho – André Gatti, também ator do filme de Dellani).
Destaques no circuito independente e de festivais, também estão incluídas na mostra Branco sai, preto fica, forte longa-metragem de Adirley Queirós, e Ventos de agosto, primeiro longa-metragem de ficção de Gabriel Mascaro. Da ótima e recente produção gaúcha, e exibidos no Festival de Berlim em 2014 e 2015, estão presentes, respectivamente, Castanha, longa de estreia de Davi Pretto, e Beira-Mar, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, recém-exibido no circuito comercial.
Filme de forte ligação com o universo musical, Califórnia, de Marina Person, terá exibição especial ao ar livre, no dia 20 de fevereiro. Por fim, Teobaldo morto, Romeu exilado, longa de Rodrigo de Oliveira, também compõe a programação e tem estreia comercial prevista para este ano.
Programação
30/1 – Sábado
Sala BNDES
19h – Ventos de agosto
21h – Beira-mar
31/1 – Domingo
Sala BNDES
18h – Avanti Popolo
20h – Branco sai, preto fica
4/2 – Quinta-feira
Sala BNDES
19h – Castanha
5/2 – Sexta-feira 
Sala BNDES
19h – Aquilo que fazemos com as nossas desgraças
6/2 – Sábado
Sala BNDES
17h – Quando eu era vivo
19h – O animal sonhado
21h – Ventos de agosto
7/2 – domingo
Sala BNDES
16h – Eles voltam
18h – Feio, eu?
20h – A seita
11/2 – Quinta-feira
Sala BNDES
19h – Teobaldo morto, Romeu exilado
21h – A misteriosa morte de Pérola
12/2 – Sexta-feira 
Sala BNDES
19h – Feio, eu?
21h – Paixão e virtude
13/2 – Sábado
Sala BNDES
17h – Aquilo que fazemos com as nossas desgraças
19h – Beira-mar
21h – Branco sai, preto fica
14/2 – domingo 
Sala BNDES
16h – O tempo não existe no lugar em que estamos
18h – Avanti Popolo
20h – Eles voltam
18/2 – Quinta-feira
Sala BNDES
21h – Castanha
19/2 – Sexta-feira
Sala BNDES
19h – A seita
21h – Quando eu era vivo
20/2 – Domingo 
Sala BNDES
17h – Branco sai, preto fica
19h – A misteriosa morte de Pérola
21h – O animal sonhado
Área externa
21h – Califórnia
21/2 – Domingo
Sala BNDES
16h – O tempo não existe no lugar em que estamos
18h – Paixão e virtude
20h – Teobaldo morto, Romeu exilado
Serviço
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207, próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111