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Brasileirão 2015: desempenho dos 20 clubes

01/01/2016
Brasileirão 2015: desempenho dos 20 clubes
A retrospectiva mostra o desempenho dos 20 clubes do Brasileirão, e o importância de cada um no Campeonato (Foto: Divulgação)

A retrospectiva mostra o desempenho dos 20 clubes do Brasileirão, e o importância de cada um no Campeonato (Foto: Divulgação)

O Prêmio Craque Brasileirão 2015 escalou a seleção do campeonato, em um misto de Corinthians + Grêmio, com Santos e Grêmio no ataque: Cássio; Marcos Rocha, Jemerson, Gil e Douglas Santos; Rafael Carioca, Elias, Jadson e Renato Augusto; Luan e Ricardo Oliveira. A competição foi dominada por eles, mas teve um pacote de outros destaques. Confira o resumo de cada um dos 20 clubes.

CORINTHIANS: O Timão começou o campeonato com um sobe e desce pela tabela de classificação e chegou à 9ª rodada na 7ª posição. No dia 2 de julho, venceu a Ponte Preta por 2 a 0, em jogo da 10ª rodada, e iniciou uma caçada pela liderança. Superou o Sport por 4 a 2, na 18ª rodada, assumiu a ponta e não largou mais. Destaque para Renato Augusto, eleito o Craque do Brasileirão 2015, Jadson e Vagner Love, o artilheiro corintiano com 14 gols.

ATLÉTICO MINEIRO: Quando venceu o Internacional por 3 a 1, pela 11ª rodada, no Beira-Rio, o Galo assumiu a liderança e ficou no topo até a 17ª rodada. Brigou com o Corinthians até a reta final e, na últimas partidas, consolidou o vice-campeonato, que chegou a ser almejado pelo Grêmio. Brilharam o atacante argentino Lucas Pratto, artilheiro do time com 13 gols, o zagueiro Jemerson, convocado para a Seleção Brasileira, Dátolo e Luan.

GRÊMIO: Logo na 7ª rodada, o Grêmio assumiu a 7ª posição e não desceu mais na luta pelo título. Na 11ª rodada, superou o Santos por 3 a 1 na Vila Belmiro e chegou à vice-liderança, mas não manteve. Ao golear o rival Internacional por 5 a 0, o Imortal Tricolor fincou o pé na 3ª colocação e foi com ela até o fim. O atacante Luan, com dez gols, entrou na seleção do campeonato e assumiu a responsabilidade. Giuliano, Douglas, Geromel e Erazo também se destacaram.

SÃO PAULO: Nunca esteve abaixo do 10º lugar. Flertou com a parte alta da tabela durante toda a competição. Chegou à liderança na 7ª rodada, ao fazer 1 a 0 sobre a Chapecoense, mas perdeu o pique. Na 18ª rodada, venceu o Figueirense por 2 a 0, fora de casa, e entrou de novo no G-4. Saiu e voltou para garantir uma vaga na fase preliminar da Copa Libertadores. Alexandre Pato, com 10 gols, foi o artilheiro, mas o principal destaque do ano foi a despedida dos campos de Rogério Ceni.

INTERNACIONAL: Teve um começo de Brasileirão abaixo do esperado, pois estava com todas as atenções direcionadas à Copa Libertadores. Quando passou a se dedicar ao campeonato, brigou no meio da tabela. Na reta final, arrancou e quase beliscou um lugar no G-4. O goleiro Alisson, convocado para a Seleção Brasileira, o atacante Vitinho, com 11 gols, e o xodó Valdívia foram os destaques colorados.

SPORT: Em cinco rodadas (1ª, 3ª, 8ª, 9ª e 10ª), liderou o Brasileirão, mas não manteve a sequência e chegou à segunda metade de tabela, depois da 24ª partida. Retomou os rumos positivos na rodada 31, com uma grande vitória por 4 a 1 sobre o Atlético Mineiro. O atacante André comandou o ataque pernambucano, com 13 gols. Diego Souza e o goleiro Danilo Fernandes foram outros pontos fundamentais do 6º colocado.

SANTOS: Nas cinco rodadas em que ficou no Z-4, o Santos chegou a despertar dúvidas sobre a permanência na Série A, mas foi só um engano. Com o faro do implacável Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão com 20 gols, e o talento de jogadores como Lucas Lima, Gabigol, o Peixe terminou a competição brigando na parte de cima.

CRUZEIRO: Depois do brilhante Bicampeonato Brasileiro, a Raposa lutou na segunda metade da tabela e chegou a sonhar com o G-4 com uma boa sequência nas últimas rodadas, mas terminou na tranquila 8ª posição. O atacante Willian marcou 11 gols e foi o destaque do Cruzeiro.

PALMEIRAS: Só esteve no G-4 em quatro rodadas, mas fez um campeonato sem grandes turbulências. Usou a força do Allianz Parque para vencer a Copa do Brasil e conquistar os pontos necessários para terminar o Brasileirão sem problemas. Dudu, com 10 gols, foi o ponto alto do Verdão.

ATLÉTICO PARANAENSE: Fez um primeiro turno regular, chegando a liderar a competição entre a 4ª, quando venceu o Joinville por 2 a 1 em Santa Catarina, e a 6ª rodada. Na segunda metade do campeonato, baixou o rendimento, mas não chegou a ser incomodado pela turma de baixo. O habilidoso Walter fez 9 gols e comandou o ataque do Furacão.

PONTE PRETA: Começou como uma das sensações do Brasileirão. Brigou pela primeira posição, chegou a ocupar a vice-liderança, ao derrotar o Vasco por 3 a 0, em São Januário. Porém, perdeu Renato Cajá, o principal jogador e autor de vários golaços nesse campeonato. Seguiu sem turbulência graças, em parte, ao talento de Biro-Biro, artilheiro do time com 7 gols.

FLAMENGO: Na 20ª rodada, era o 13º colocado. Quatro jogos depois, entrou no G-4 com uma vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro. Na sequência, venceu a Chapecoense por 3 a 1 fora de casa e empolgou a torcida. Não manteve o ritmo, mas terminou o Brasileirão sem sustos. O início da história do peruano Paolo Guerrero com a camisa do Mengão e o desempenho de Alan Patrick, com 7 gols, foram os destaques.

FLUMINENSE: Ficou dez rodadas no G-4 e ocupou o 2º lugar em duas delas, quando venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, por 2 a 1. A partir da 21ª rodada, iniciou uma sequência negativa que impediu aspirações mais ambiciosas. Fred, sempre ele, com 9 gols foi o artilheiro da equipe. O garoto Gustavo Scarpa, convocado para amistosos da Seleção Olímpica foi a melhor notícia do ano para a Torcida Tricolor.

CHAPECOENSE: Paralelamente a uma campanha histórica na Copa Sul-Americana, em que chegou às quartas de final e ficou muito perto de eliminar o River Plate, a Chape disputou o Brasileirão disposta a permanecer na elite. Passou as rodadas 27 e 28 no Z-4, mas contou com a força da Arena Condá e os gols de Bruno Rangel para ficar na Série A.

CORITIBA: Esteve no Z-4 em 26 rodadas, mas ressurgiu na hora certa. Os 12 gols do atacante Henrique representam a força do Coxa nas curvas decisivas do Brasileirão 2015. Nas últimas quatro rodadas, o Coritiba conseguiu dez pontos: vitórias sobre Goiás (fora), Santos e Palmeiras (fora) e empate com o Vasco. Ficou na elite e renovou as esperanças em um melhor 2016.

FIGUEIRENSE: Nunca esteve na primeira metade da tabela, flertou com o perigo durante todo o Brasileirão, mas evitou o rebaixamento no suspiros finais. Na penúltima rodada, vencia o São Paulo por 2 a 1, no Morumbi, e levou a virada no último lance. Parecia o sinal da queda. Contudo, venceu ou Fluminense por 1 a 0, gol de Marcão, no Orlando Scarpelli, e alcançou a salvação.

AVAÍ: Chegou a ocupar a 7ª posição no início do campeonato, quando venceu Coritiba e Goiás fora de casa. No segundo turno, diminuiu o aproveitamento, e passou oito rodadas no 16º lugar. Jogou a vida na última rodada contra o já campeão Corinthians. Vencia por 1 a 0, gol de Claudinei, e estava garantido na Série A de 2016 até os 32 minutos do 2º tempo, quando Vágner Love empatou para o time paulista e decretou o rebaixamento do Leão.

VASCO: Passou apenas três rodadas fora do Z-4. Fez um primeiro turno que parecia já carimbar o rebaixamento. Renasceu na segunda parte do campeonato, mas a desvantagem na tabela impediu que os pontos se transformassem em uma escalada nas posições. Apesar do rebaixamento, Nenê foi um dos destaques do Brasileirão como um todo. Marcou com 9 gols e teve boas atuações, que renderam a ele o prêmio de Craque da Galera.

GOIÁS: Na 3ª rodada, ocupou a vice-liderança, com a vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, no Allianz Parque. A partir do 8º jogo, passou a lutar no fundo da tabela e alternou entradas e saídas do Z-4. A sequência final definiu o rebaixamento, com apenas quatro pontos em 15 disputados. Erik, com dez gols, foi, mais uma vez, o melhor do Esmeraldino.

JOINVILLE: Ficou no Z-4 em todas as 38 rodadas. A queda foi sacramentada na antepenúltima rodada, com a derrota por 2 a 1 para o Vasco, na Arena Joinville. Os experientes Kempes e Marcelinho Paraíba, com seis e cinco gols, respectivamente, marcaram boa presença com a camisa do JEC.