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Atiradora de massacre na Califórnia prometeu aliança ao EI

04/12/2015
Atiradora de massacre na Califórnia prometeu aliança ao EI
(Foto: REUTERS/Mike Blak)

(Foto: REUTERS/Mike Blak)

Uma das duas pessoas acusadas de matar 14 vítimas em uma comemoração de fim de ano na Califórnia aparentemente prometeu lealdade ao líder do grupo militante Estado Islâmico, disseram duas fontes do governo dos EUA nesta sexta-feira.

Tashfeen Malik, de 27 anos, e o marido dela, Syed Rizwan Farook, de 28, foram mortos em uma troca de tiros com a polícia horas após o massacre de quarta-feira na agência de serviços sociais Inland Regional Center, em San Bernardino, cerca de 100 quilômetros a leste de Los Angeles. O ataque foi o incidente mais mortal com armas de fogo nos Estados Unidos em três anos.

Investigadores norte-americanos estão avaliando evidências de que Tashfeen Malik, uma paquistanesa que morava na Arábia Saudita quando se casou com Farook, prometeu lealdade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, disseram dois funcionários do governo norte-americano à Reuters.

As fontes disseram que a descoberta, se confirmada, pode representar “uma virada” na investigação.

Autoridades de inteligência paquistanesas entraram em contato com a família de Tashfeen em sua terra natal como parte das investigações, segundo um membro da família.

Tashfeen e Farook passaram algum tempo destruindo discos rígidos de computadores e outros aparelhos eletrônicos antes de lançarem o ataque de quarta-feira, de acordo com uma fonte do governo dos EUA.

Os investigadores também apuram um relato de que Farook havia se envolvido em uma discussão com um colega de trabalho que denunciou os “perigos inerentes do Islã”, disse uma fonte do governo norte-americano.