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Agentes penitenciários recebem instruções para manuseio de novas espingardas

02/09/2015
Agentes penitenciários recebem instruções para manuseio de novas espingardas
Agentes penitenciários receberam aula de instrução e orientação para conservação e utilização do novo armamento  (Foto Ascom)

Agentes penitenciários receberam aula de instrução e orientação para conservação e utilização do novo armamento
(Foto Ascom)

Após adquirir 100 espingardas calibre 12 tactical 8 tiros para reforçar a segurança nas unidades do Sistema Prisional, a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), através da Escola Penitenciária, disponibilizou uma aula de instrução e orientação para conservação e utilização do armamento. A ação ocorreu no complexo penitenciário, em Maceió, na terça-feira (1º).

A aula foi dirigida aos agentes penitenciários que já estão utilizando as armas para reforçar a segurança em todas as oito unidades do sistema prisional alagoano. Os participantes receberam as recomendações para fazer um plano de revisão no equipamento. A intenção é melhorar sua conservação, gerando mais durabilidade e eficiência operacional.

Para o engenheiro de produtos da Companhia Brasileira de Cartuchos Nelson Simioni, que trabalha na empresa fabricante das espingardas, a manutenção mal feita pode comprometer outros componentes da arma.

“Mais do que evitar problemas, o manuseio correto possibilita economia, evita danos ao equipamento e gera segurança ao operador”, lembra.

Segundo o gerente do Grupo de Escolta e Remoção do Sistema Prisional, Marcus Cavalcante, o conhecimento técnico é importante para otimizar as ações da Ressocialização. “Com a qualificação, o agente penitenciário conhece a dinâmica do equipamento e ganha mais conhecimento para diminuir o tempo de resposta operacional para manter a ordem nas unidades”, completou.

Investimentos

Criada em 2009, a Escola Penitenciária disponibiliza  cursos nas áreas de segurança, disciplina, administração penitenciária, relações humanas, reinserção social, saúde e qualidade de vida. Nessas ações são transmitidas técnicas para contenção, mobilização, ataque e esquivas. A dinâmica de ensino envolve a multiplicação do conhecimento entre os agentes.

“Além de qualificar, buscamos discutir melhores soluções para otimizar os serviços prestados e aumentar a segurança nos presídios, dentro daquilo que prevê a Lei de Execuções Penais”. A gerente da Escola Penitenciária, Amanda Calheiros, afirma ainda que não basta fornecer armamentos, é necessário construir parcerias sólidas para os cursos.

“A parceria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) é fundamental para viabilizar equipamentos novos e modernos, que somado ao apoio da Polícia Militar, Secretaria de Segurança, Corpo de Bombeiros Militar e Universidade Federal de Alagoas (Núcleo de Estudos e Políticas Penitenciárias), com instrutores experientes e habilitados, enriquece os cursos ofertados aqui”, destaca.

Ao todo, foram investidos R$ 258 mil, por meio do Fundo Estadual de Segurança Pública (Funesp), para aquisição das 100 espingardas calibre 12 tactical 8 tiros.