Geral
Estados Unidos vão receber refugiados sírios
Os Estados Unidos devem receber de 5 mil a 8 mil refugiados sírios no ano que vem, informou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby. Ele disse que este ano já são esperados de mil a 2 mil refugiados, que serão recebidos após análise de cerca de 15 mil registros referenciados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Por causa da guerra enfrentada pela Síria, 4 milhões de pessoas abandonaram o território. John Kirby informou que os registros dos 15 mil sírios que deixaram o país estão cadastrados pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).
No ano passado, eram 9 mil registros referendados pelo Acnur. A maioria dos refugiados vive em condições de miséria, em regiões fronteiriças, e há constantes casos de tentativa de migração para a Europa por via marítima.
A possibilidade de migração de sírios para os Estados Unidos vem sendo discutida pelo Departamento de Estado, e o tema faz parte de uma agenda do governo norte-americano com o governo da Turquia, país que abriga atualmente a maior parte dos refugiados sírios por causa da fronteira terrestre.
De acordo com o governo turco, há mais de 1 milhão de sírios no país. O fluxo começou há três anos devido aos enfrentamentos entre o governo do presidente Bashar Al Assad e insurgentes, além da ação do grupo extremista Estado Islâmico em algumas regiões do país.
O acordo em estudo busca solucionar a questão na fronteira, com a colaboração dos dois países – os Estados Unidos e a Turquia – para receber os refugiados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2CRIME NO AGRESTE
Tentativa de homicídio em escola rural choca Igaci
-
3CARAS DE PAU
Obra do Açude do Goití em andamento com recursos próprios; R$9 milhões de emendas desapareceram?
-
4CONTROVÉRSIA
Sessão do Tribunal de Justiça decide nesta quinta futuro da parceria entre Globo e TV de Collor
-
5JOGOS OLÍMPICOS
Estrelas da natação criticam Joel Jota como mentor dos atletas nas Olimpíadas: 'Vende o que não foi'