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Saúde orienta sobre doenças virais com sintomas parecidos com a dengue

11/05/2015
Saúde orienta sobre doenças virais com sintomas parecidos com a dengue
Novos quadros virais podem ser transmitidos também pelo mosquito Aedes aegypti

Novos quadros virais podem ser transmitidos também pelo mosquito Aedes aegypti

    A Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas, realiza trabalho de alerta à população e aos profissionais de saúde no encaminhamento e diagnóstico de doenças virais com semelhanças sintomáticas com a dengue e a chikungunya.
Em todo o Brasil, de acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Cristina Rocha, há registros de pacientes com sintomas parecidos com a dengue. Entretanto, o diagnóstico não corresponde à doença.
“Estamos em sinal de alerta. Essas doenças exantemáticas, ou seja, doenças que apresentam quadros infecciosos, mas com dificuldade de diagnóstico, precisam ser identificadas e mapeadas”, informou.
Por conta disso, a Secretaria da Saúde desenvolve trabalho intensivo para descobrir, identificar e mapear os vírus que estão circulando e afetando a população.
“Em especial, é preciso continuar a combater o vetor e eliminar definitivamente o mosquito da dengue”, reforçou a superintendente.

    Alerta

Por causa desses novos quadros virais, que podem estar sendo transmitidos pelo mesmo vetor, ou seja, o mosquito Aedes aegypti, o Ministério da Saúde (MS) tem solicitado aos municípios e estados a fiscalização e o diagnóstico correto desses vírus, para que exista a identificação exata do caso.
A orientação da Secretaria da Saúde é que as pessoas que apresentarem manchas vermelhas na pele procurem imediatamente assistência médica. Após o exame, caso sejam descartadas as possibilidades de ser um quadro de dengue, outros exames mais aprofundados serão realizados em Maceió, pelo Laboratório Central do Estado de Alagoas (Lacen), ou encaminhados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará.
“Após o diagnóstico correto, mapearemos esses novos vírus. Mas a população precisa contribuir eliminando os vetores e não deixando o mosquito se proliferar”, alertou Cristina Rocha.