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Estado e Municípios têm apoio da bancada federal para recursos na Saúde
O apoio político para aumentar o aporte de recursos financeiros do Ministério da Saúde (MS) para o Sistema Único de Saúde em Alagoas (SUS/AL) foi pauta da reunião na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), nesta segunda-feira (2). A convite da AMA, a bancada federal ouviu as reivindicações dos prefeitos e dos secretários de Saúde para aumentar o teto financeiro das regiões de saúde do Estado. Secretária de Estado da Saúde, Rozângela Wyszomirska, prega a união de forças.
Mas, para buscar esse aumento, os municípios precisam concluir suas tabelas de assistência que apontam para o desfinanciamento do serviço. Segundo a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), Normanda Santiago, o apoio federal tem reduzido ao longo dos anos, enquanto o Estado e os Municípios têm arcado com uma porcentagem maior de investimento na área de saúde.
“O maior reclame da população aos prefeitos é a situação de saúde, mas os gestores não podem ser responsáveis por esse desfinanciamento”, apontou Normanda Santiago. Ela argumentou que, apenas de 2012 para 2013, o governo federal reduziu o aporte financeiro para saúde de 52% para 42%, enquanto o Estado e Municípios ampliaram de 23% para 27%, e de 26% para 31%, respectivamente.
A secretária de Estado da Saúde, médica Rozangela Wyszomirska, lembrou que a política federal determina a municipalização da saúde e, consequentemente, isso amplia a responsabilidade dos municípios para esse financiamento. “O caminho para avançarmos, diante desse contexto financeiro, é unirmos as forças para garantir uma saúde digna, que é prioridade do governo do Estado”, disse a gestora estadual da pasta da Saúde.
O líder de Alagoas na bancada federal, deputado federal Ronaldo Lessa, lembrou que “essa é a hora da reforma política, de passar o país a limpo”. De acordo com ele, é preciso mudar essa diferenciação com a qual o Estado de Alagoas é tratado, porque um Estado com os piores indicadores não pode mais ser o último no momento de receber o financiamento.
“O país vive uma crise, mas os grandes saltos são dados nesse momento”, complementou Lessa. O parlamentar confirmou que a bancada está unida e trabalhando para buscar o fim dessa diferenciação adotada pelo governo federal. Para isso, o primeiro passo é buscar a redistribuição da renda per capita.
“Para um Estado com 93% da população que depende do SUS, é preciso buscar o tratamento do Ministério da Saúde de forma equânime”, discursou a secretária de saúde de Maceió, Sylvana Medeiros. Ela informou ainda que Maceió e Arapiraca tomaram a iniciativa de expor tecnicamente as suas contas.
Fonte:Agência Alagoas
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