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Governador faz visita ao maior complexo do sistema prisional do Estado

05/02/2015
Governador faz visita ao maior complexo do sistema prisional do Estado
Renan Filho conheceu a realidade do sistema penitenciário alagoano. (Foto: Márcio Ferreira)

Renan Filho conheceu a realidade do sistema penitenciário alagoano. (Foto: Márcio Ferreira)

  O governador Renan Filho fez uma visita, nesta quinta-feira (5), ao sistema prisional de Maceió – concentrado no bairro do Tabuleiro do Martins. Acompanhado do secretário de Estado da Defesa Social e Ressocialização (Sedres), Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, o chefe do Executivo percorreu, por mais de duas horas, dois novos presídios, em obras; as penitenciárias Baldomero Cavalcante (masculina) e Santa Luzia (feminina); e o Núcleo de Ressocialização.
A primeira parada foi nas obras do presídio que será destinado exclusivamente a militares, será o segundo do país, depois de São Paulo. O espaço terá 52 vagas. O trabalho de construção tem sido feito por reeducandos, sob coordenação do Núcleo de Obras e Infraestrutura do Sistema Prisional, que tem como responsável a arquiteta Mônica Albuquerque.
A visita seguiu pelo anexo do Santa Luzia. Ao término das obras, previsto para os próximos 30 dias, a penitenciária feminina terá mais 200 vagas. Atualmente, o Santa Luzia oferece 74 vagas e o número de presas é de 209. Com o anexo pronto, o problema da superlotação – entre as mulheres – estará resolvido. O novo espaço possui creche, berçário, enfermaria, espaço para banho de sol.
Terminado o percurso pelo anexo do Santa Luzia, o governador dirigiu-se ao Baldomero Cavalcante – presídio inaugurado em 2002. Com capacidade para 669 presos, a penitenciária tem hoje uma população de 753 homens. Renan Filho conversou com reeducandos, que destacaram a necessidade de mais opções de trabalho e educação. No Baldomero, módulos que estavam desativados, passam agora por reforma.
O problema da superlotação deve ser amenizado com a abertura de um novo presídio, também no complexo do Tabuleiro do Martins. Serão 700 novas vagas para homens e outras 210 para mulheres. O chefe do Executivo vistoriou as obras, que devem ser finalizadas até o final de fevereiro.
Como referência no sistema, o Núcleo de Ressocialização abriga 125 presos. Os internos condenados estudam e trabalham. O índice de reincidência do núcleo é de menos de 5%, quando a média, no país, é de 70%. O governador conferiu o trabalho realizado na padaria, no centro de costura e pelos artesãos.