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Fiscais de tributos defendem nova política de arrecadação

14/02/2015
Fiscais de tributos defendem nova política de arrecadação
Fiscais de Tributos são a favor de uma mudança de mentalidade na Fazenda. (Foto: Evellyn Pimentel)

Fiscais de Tributos são a favor de uma mudança de mentalidade na Fazenda. (Foto: Evellyn Pimentel)

Após duas etapas cumpridas, a Operação Cartão de Visitas, que resultou em mais de 170 diligências a empresas alagoanas, contabiliza resultados positivos para os contribuintes. É o que afirmam fiscais de tributos estaduais envolvidos na operação. Para eles, o trabalho realizado pela Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) é primordial para o estímulo à educação fiscal.
Segundo o fiscal de tributos Thiago Almeida, as operações são necessárias para que o contribuinte entenda o papel das ações corretivas. “É importante o contribuinte sentir que a fiscalização está junto dele e combatendo a sonegação, dando assistência, tirando dúvidas e ensinando os procedimentos corretos”, destaca.
Fiscal de tributos estaduais desde 2002, Almeida considera que os contribuintes abordados nas operações têm entendido o trabalho realizado pela Sefaz. “Nesse momento, estamos esclarecendo, ensinando. A instrução é que eles resolvam as pendências junto à Sefaz e eles foram muito receptivos. As empresas têm entendido o trabalho e a finalidade das operações”, disse.
Para Alyson Sato, também fiscal de tributos da Sefaz, as operações contabilizam resultados imediatos. “A exposição do trabalho de fiscalização mais atuante é fundamental, porque muita gente começa a corrigir o que há de errado, isto é, os contribuintes começam a se adequar porque percebem que há rigor na fiscalização. E a continuidade nas operações vai fazer com que a correção seja algo natural”, expõe.
Sato, que participou das duas operações, afirma que a mudança de postura da Fazenda valoriza o trabalho do servidor.
“Em minha opinião é excelente, porque a secretaria passou muito tempo numa posição apática, e agora temos uma postura nova para a fiscalização, dando suporte ao funcionário, porque dá liberdade para trabalhar, e, por conseqüência, sentimos bem mais valorizados. Quando há um número grande de fiscais envolvidos, com aparato da Sefaz, facilita nosso trabalho, o contribuinte sente que o trabalho está fortalecido”, conclui o fiscal de renda Alyson Sato.