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Revolução no abastecimento de água: três grandes adutoras darão fim ao racionamento
Os números são bastante significativos: nos últimos sete anos, Alagoas avançou muito no quesito abastecimento de água, quando três grandes adutoras – do Agreste, da Bacia Leiteira e do Alto Sertão – começaram a ser construídas. Todas elas estão em execução e darão vazão à água do Canal do Sertão, levando-a para mais de 1 milhão de pessoas em 42 cidades do semiárido alagoano.
Outras pequenas adutoras entram na fase de início de obras para melhorar o abastecimento de água nas regiões da Bacia Leiteira e do Sertão.
“Pegamos a obra do Canal do Sertão paralisada, praticamente começamos do marco zero”, relata o ex-secretário de Infraestrutura e presidente do PSDB Maceió, Marco Fireman, que esteve à frente da pasta durante sete anos.
“Com muito empenho e vontade de realizar, tocamos a obra que já emocionou ministros e até a presidente da República, quando vieram a Alagoas para ver de perto a construção. Junto com o Canal, três grandes adutoras e outras menores estão em construção para conduzir a água para o semiárido”, afirmou Fireman.
O ex-secretário de Infraestrutura de Alagoas lembrou que não dá para falar do Canal do Sertão e das adutoras apenas como um emaranhado de máquinas e pedras. “Não é somente algo físico. É uma obra que precisa ser vista e considerada pela dimensão da sua importância para a vida das pessoas”, disse.
“Numa das vezes que fui ao Canal, conheci o Seu José, que estava reformando as três pequenas casas que possui e cuidando das suas duas tarefas de terra, onde ele já planta verduras”, conta Fireman. “Seu José me disse que tem 80 anos de idade e que não vai mais usufruir do Canal do Sertão, mas que está feliz em ver que os filhos dele estão voltando para morar no Sertão porque agora há riqueza, há o que fazer e o que comer. Isso tem um significado enorme, maior do que a obra em si”, comentou o presidente do PSDB Maceió.
Para Marco Fireman, uma vez concluídos o Canal do Sertão e as adutoras que vão levar água tratada ao semiárido, não haverá mais que se falar em rodízio de abastecimento. “Falta de água no Sertão e Agreste é um problema frequente. Com o fim das obras, que já estão no km 123 e devem chegar ao km 150 até o fim deste ano, essas cidades não vão mais passar 20 dias sem água nas torneiras, como acontece hoje em dia”, afirma.
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