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Cartão SUS garante agilidade em atendimento no Hospital Geral

27/03/2014
Cartão SUS garante agilidade em atendimento no Hospital Geral

  cartaosusagilidade  A médica e diretora do Hospital Geral do Estado (HGE), Verônica Omena, afirmou nesta quinta-feira (27), em entrevista ao radialista Jeferson Morais, no programa Gazeta Manhã, da Rádio Gazeta, que o cartão SUS [Sistema Único de Saúde] “é referência não só para o atendimento no HGE, mas também em toda rede de saúde”. De acordo com a diretora, os profissionais da unidade hospitalar vêm recomendando aos usuários que já cheguem ao HGE munidos do cartão, o que tem contribuído com a celeridade do atendimento prestado.
“Quando nosso usuário já possui o cartão, o fluxo acontece de forma mais ordenada e com mais agilidade. Nos casos daqueles que não possuam ou venham sem o documento, o cartão poderá ser feito no hospital, mas acarretará uma relativa demora no atendimento”, explicou.
Durante a entrevista, Jeferson Morais, que é deputado estadual, citou avanços no hospital, que foram observados em recente visita da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Jeferson disse que o HGE tem conseguido melhorias importantes para a saúde alagoana, como a regulação de leitos que vêm agilizando as transferências de pacientes e diminuindo o fluxo nos corredores.
“Na visita da comissão, apenas cinco pacientes se encontravam nos corredores do hospital. O fluxo de pacientes vem funcionando bem, percebe-se pela diminuição de atendimentos nos corredores”, disse. Na oportunidade, a médica esclareceu como funciona o atendimento através do protocolo de Manchester e reafirmou que a diminuição de pacientes nos corredores deve-se as transferências que vem sendo realizadas através de regulação, além do auxílio da nova ala Irmã Dulce.

Classificação

Verônica Omena explicou como funciona o modelo do Protocolo de Manchester, que utiliza as cores para a classificação dos pacientes, identificando as prioridades clínicas de forma objetiva. Dessa forma, o sistema facilita a compreensão do paciente quanto ao tempo de espera em cada caso.
“O protocolo trabalha com determinantes, associados a tempos de espera simbolizados por cores. A cor vermelha simboliza “emergência” [atendimento de imediato], para a qual os pacientes devem ser encaminhados em casos em que eles necessitam de atendimento imediato; a cor laranja (até 10 minutos) representa “muito urgente”, quando o atendimento deve ser realizado o mais prontamente possível; e a cor amarela (até 60 minutos) se refere a “urgente”, quando o paciente precisa de avaliação e possui condições clínicas para aguardar”, disse.
Ela afirmou também que é utilizada a cor verde (pouco urgente) e azul (não urgente) que não tem prioridade de atendimento no Hospital Geral, mas os pacientes são atendidos e encaminhados de acordo com cada caso. “Como a implantação do protocolo envolve as unidades de saúde de urgência e emergência, é preciso o entendimento compartilhado dos pontos de atenção para garantir uma assistência eficaz e no menor tempo possível. Nesse sentido, os pacientes são encaminhados para ambulatórios 24 horas, pronto atendimento, unidades básicas de saúde ou ambulatórios de especialidades”, afirmou a médica.