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Inclusão e desenvolvimento: caravana vê de perto o impacto positivo do Canal do Sertão

31/01/2014
Inclusão e desenvolvimento: caravana vê de perto o impacto positivo do Canal do Sertão

    caravanaA caravana que partiu de Maceió e mais oito municípios vizinhos rumo ao Canal do Sertão, nesta quinta-feira (30), constatou de perto uma realidade há muito sonhada pelo povo alagoano: água jorrando na região sertaneja para 200 mil habitantes, plantações e animais. A visita foi uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Articulação Social (Seas), e reuniu comunidades, sindicalistas e pescadores.
No primeiro ponto de parada, a estação elevatória, onde nasce o canal, os cerca de 350 representantes de organizações da sociedade civil se encontraram para conhecer a maior obra estruturante do governo Teotonio Vilela Filho.”Essa obra marca a história do nosso Estado, especialmente a vida do sertanejo”, lembrou o secretário estadual de Articulação Social, Claudionor Araújo.
A visita ao Canal do Sertão, segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Napoleão Casado, é uma espécie de prestação de contas que o Governo faz à sociedade alagoana. “Graças a uma parceria com o Governo Federal, gerenciada pelo Governo de Alagoas, é que hoje a água chega a cerca de 200 mil habitantes. Isso acontece porque estamos dentro de um governo sério”, destacou ele, considerando ser o Estado de Alagoas um “privilegiado” por ter o Canal.
São 380 pontos de captação de água, que abastecem povoados e assentamentos. Água que chega por meio da força da gravidade, o que resulta em benefícios a baixo custo.
A segunda visita foi à ponte do Canal do Sertão. Próximo à obra, pequenos barreiros cheios abastecem o Povoado de Luciano, onde já existem plantações de agricultura familiar. No Povoado Rolas também há água em todas as residências, e a comunidade recebe orientação a respeito do tratamento para consumo.
“O povo alagoano vai dizer que a gestão de Teotonio Vilela Filho foi importante porque foi o governo que colocou água no Sertão. E é nosso dever como servidor, como cidadão, mostrar tudo isso”, disse o secretário de Articulação Política, Claudionor Araújo.
Dona Maria de Lourdes Pereira, moradora do Povoado Luciano, disse que sua vida já mudou. “Estou usando a água para lavar roupa, tomar banho. Meus filhos também estão começando a fazer cavação para plantar. Estou muito satisfeita”, declarou.
Na primeira fase de funcionamento, o canal dispõe de infraestrutura de captação através da estação de bombeamento, projetos de irrigação de 2 mil hectares e 65 km de canal adutor. No entanto, a obra deve chegar a 123 km até o final do governo e, com a realização da quinta etapa, cujos recursos foram pleiteados em Brasília e estão licitados, pode-se chegar a 150 km. Ao todo, o Canal do Sertão, obra estruturante que compreende a inversão do fluxo de água do Rio São Francisco através do sistema adutor do alto sertão de Alagoas, tem extensão prevista de 250 km.